Uma profecia pouco conhecida prevê o fim dos EUA

Donald Trump, tarifas e o juízo das nações: o terremoto econômico e a divisão da grande cidade

E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e houve um grande terremoto, como nunca houve desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto. E a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e da grande Babilônia se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira.  Apocalipse 16:18,19

Desde sua ascensão à presidência em 2016, Donald Trump adotou uma postura confrontadora no cenário internacional, marcada pelo lema “America First”. Entre suas principais estratégias, destacaram-se as tarifas comerciais agressivas sobre importações — especialmente da China, Europa e México — com o objetivo declarado de proteger a indústria americana e restaurar a supremacia econômica dos Estados Unidos. No entanto, o que começou como uma tentativa de conter o avanço chinês e revitalizar o parque industrial americano, pode ter acelerado um processo maior e irreversível: a transição da hegemonia mundial do Ocidente para o Oriente.

A intenção de Trump era clara: trazer de volta fábricas para o solo americano, reaquecer centros industriais como Detroit, e restaurar a glória econômica dos EUA. Contudo, a realidade revelou-se mais complexa. Detroit, que já foi o símbolo do poderio automobilístico mundial, se tornou uma cidade-fantasma, marcada pelo abandono urbano e pelo esvaziamento industrial. As políticas protecionistas não impediram que empresas continuassem deslocalizando suas produções. A Ford, por exemplo, encerrou suas fábricas no Brasil — símbolo da retração da influência americana — e viu seu espaço ser ocupado pela BYD, gigante chinesa de carros elétricos. Este movimento ilustra não apenas a perda de mercado, mas a ascensão de um novo protagonista global: a China.

Esse declínio não é apenas industrial. Faculdades estão sendo fechadas em todo o país. Milhares de professores perdem seus cargos e passam a buscar ajuda, cartas de recomendação e novas oportunidades. O desmonte da educação superior é sintomático de uma crise sistêmica mais profunda. Programas sociais estão sendo cortados em nome da austeridade. O governo americano prioriza o orçamento militar, que subiu novamente este ano, mesmo com déficits anuais de US$ 2 a 3 trilhões e uma relação dívida/PIB que já ultrapassa 130%. A justificativa é sempre a mesma: “necessidade de defesa nacional”. Mas enquanto os gastos com armas aumentam, educação e saúde são sacrificadas.

Esse processo se alinha a uma visão mais ampla e profética descrita em Apocalipse 16:19: “…e a grande cidade fendeu-se em três partes…”. A “grande cidade” é símbolo do poder concentrado, da hegemonia e da influência global dos Estados Unidos sobre o mundo. Esta hegemonia sofreu uma ruptura. Mas este “terremoto” não é literal — é econômico, político e civilizacional. Trata-se da divisão da hegemonia mundial americana em três grandes polos econômicos globais.

Durante o século XX, a supremacia americana era incontestável. Sua moeda tornou-se padrão internacional, sua cultura se espalhou pelo mundo, sua força militar garantiu estabilidade estratégica. Mas essa hegemonia começou a sofrer uma erosão gradual a partir dos anos 1960, impulsionada pela globalização, pela reconstrução econômica da Europa e do Japão, e posteriormente pela ascensão vertiginosa da China. O resultado foi a formação de uma tríade econômica global: Estados Unidos na América, Alemanha (e União Europeia) na Europa e Japão (sucedido pela China) na Ásia. Esta tríade de poder mundial é cumprimento PROFÉTICO de Apocalipse 16:19 que fala da “grande cidade” partida em três pedaços.

Essa divisão da grande cidade — ou seja, a descentralização do poder global — confirma o que profetas e estudiosos já interpretavam a partir das Escrituras. O colosso de Daniel 2, com seus pés de ferro e barro, representa exatamente isso: reinos divididos, alianças frágeis, instabilidade sistêmica. O mundo de hoje, com seus múltiplos centros de poder e disputas comerciais acirradas, cumpre esse cenário profético com precisão assustadora.

Conclusão: o mundo em juízo, a Igreja em vigilância

A fragmentação do poder econômico global, visível nos efeitos da guerra comercial americana, na ascensão da China e na queda de centros industriais históricos, não é um fenômeno isolado — é parte do juízo das nações. Deus está, mais uma vez, pesando os reinos na balança, como fez com Babilônia (Daniel 5:27), e conduzindo os acontecimentos rumo ao cumprimento de Sua Palavra.

Enquanto o mundo disputa poder, influência e riquezas, a Igreja é chamada a discernir os tempos (Mateus 16:3). A divisão da grande cidade é um aviso: os impérios deste mundo são passageiros, mas o Reino de Deus é eterno. E como diz Daniel 2:44, “nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um Reino que não será jamais destruído”.

Que estejamos atentos, firmes na Palavra e vigilantes na oração. Porque os sinais estão por toda parte — e a grande cidade já começou a ruir.

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