O objetivo deste estudo é trazer uma visão sobre o fim dos tempos. Principalmente sobre a grande tribulação.
“E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro. Muitos daqueles que dormem no pó da terra despertarão, uns para uma vida eterna, outros para a ignomínia, a infâmia eterna.” (Daniel 12:1, 2)
Esta profecia nos dá uma ampla compreensão do tempo do fim. O capítulo 12 de Daniel fala de um período que se situa após 538 d.C., data marcada para o início da contagem dos 1.260 dias proféticos, ou anos literais. Qualquer data anterior a esta, adotada como ponto de partida para os 1.290 ou 1.335 dias proféticos, deve ser descartada, pois isto não levaria ao tempo necessário para os acontecimentos preditos nos versos 1 e 2.
Daniel 12, refere-se à angústia do povo de Deus por causa de uma tribulação como nunca houve antes na história, um longo período de infortúnios que não se sucederá outra vez. Isto combina com as palavras de Jesus: “Cairão ao fio de espada e serão levados cativos para todas as nações, e Jerusalém será pisada pelos pagãos, até se completarem os tempos das nações pagãs.” (Lucas 21:24) “Porque então a tribulação será tão grande como nunca foi vista, desde o começo do mundo até o presente, nem jamais será.” (Mateus 24:21)
O livro selado
No verso 4, o profeta recebe instruções para selar o livro, ou a profecia, até o fim do tempo e ouve sobre o progresso da ciência: “Quanto a ti, Daniel, guarda isso em secreto, e conserva este livro lacrado até o tempo final. Muitos daqueles que a ele recorrerem verão aumentar seu conhecimento.” (v. 4) Apocalipse 10:2 também fala de um livro, desta vez, aberto: “Segurava na mão um pequeno livro aberto. Pôs o pé direito sobre o mar, o esquerdo sobre a terra.” Muitos entendem que foi a multiplicação da ciência que permitiu abrir o livro selado de Daniel 12, porém é mais correto entender que o conhecimento se multiplicou porque o livro foi aberto, não o contrário. Mais precisamente, entendemos que o “livrinho” se refere ao Novo Testamento. O Novo Testamento esclarece o Antigo Testamento. Quando o Novo Testamento foi aberto na Idade Média, ampliou o conhecimento do homem sobre o Velho Testamento, permitindo entender as profecias de Daniel.
Esta versão citada acima diz claramente que aqueles que recorrerem ao livro terão seu conhecimento aumentado. Foi justamente isto que aconteceu na história medieval. Quando, no século XII, a Bíblia foi traduzida para as línguas vernáculas, causou uma revolução cultural, pois as pessoas, no anseio de ler a Bíblia, se alfabetizaram. Há de se saber que na Idade Média praticamente ninguém na Europa sabia ler ou escrever, a não ser as pessoas de boa posição social, e, às vezes, nem mesmo estes. Carlos Magno, rei do Francos, não sabia. Foi exatamente, a partir, deste tempo que o evangelho foi novamente pregado ao mundo pelos vários grupos não conformes com a religião oficial do Sacro Império Romano, o catolicismo. Isto confirma a profecia de Apocalipse 10:11: “Então foi-me explicado: Urge que ainda profetizes de novo a numerosas nações, povos, línguas e reis.”
Tudo isso se harmoniza. Os versos 5-7 de Daniel falam de um diálogo entre dois homens, eles esclarecem que haveria um período de 1.260 dias proféticos de perseguição aos santos. “Continuei a olhar. Vi dois outros personagens mantendo-se cada um sobre uma das margens do rio. Um deles disse ao homem vestido de linho que estava em cima do rio: Para quando o fim dessas coisas prodigiosas? Então ouvi o homem vestido de linho, que estava em cima do rio, jurar, levantando para o céu sua mão esquerda bem como sua mão direita: pelo eterno vivo, será num tempo, tempos e na metade de um tempo, no momento em que a força do povo santo for inteiramente rompida, que todas estas coisas se cumprirão.”
O que é importante notar desta passagem? Que há um juramento do homem que estava em cima do rio. Ele jurou que estas coisas se cumpririam depois que o poder do povo santo tivesse chegado ao fim. Isto é, depois de “um tempo, tempos e metade de um tempo”. Da mesma forma, há um juramento do anjo de Apocalipse 10:5-7: “Então o anjo, que eu vira de pé sobre o mar e a terra, levantou a mão direita para o céu e jurou por aquele que vive pelos séculos dos séculos, que criou o céu e tudo o que há nele, a terra e tudo o que ela contém, o mar e tudo o que encerra, que não haveria mais tempo; mas nos dias em que soasse a trombeta do sétimo anjo, se cumpriria o mistério de Deus, de acordo com a boa nova que confiou a seus servos, os profetas.” Tudo isso, indica a perfeita harmonia e relação entre as profecias. Daniel 12 e Apocalipse 10 falam de eventos que se cumprem depois que começa o longo período de 1.260 anos de tribulação ao povo de Deus.
Note também que este período é o mesmo citado no capítulo 7:25 e Apocalipse 12:6, 14 e 13:5, de 1.260 dias proféticos, ou 1.260 anos literais, em que a Igreja esteve oculta no deserto, para ser preservada da perseguição papal, ou do anticristo. Conforme já temos conhecimento, este período se estendeu do ano de 538 a.C. a 1.798 d.C.
“Ouvi essas palavras, mas sem entendê-las. Meu senhor, perguntei, qual será a conclusão de tudo isso? Vamos, Daniel, respondeu; esses oráculos devem ficar fechados e lacrados até o tempo final.” (v. 8 e 9)
Há uma importante observação a ser feita. Daniel não entendeu a profecia e diante de sua insistência em compreender, o “homem vestido de linho” reforçou que o livro seria fechado até o tempo do fim. Realmente o livro de Daniel não é de fácil entendimento. Mas os justos entenderiam, como diz a profecia. É interessante o fato de que o livro de Daniel não fez parte do cânone palestino, no tempo de Jesus. Alguns segmentos do judaísmo não aceitavam o livro de Daniel. Por isso Jesus recomenda sua leitura: “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda”. (Mateus 24:15) Esta rejeição ao livro, principalmente nos círculos ortodoxos, tem dificultado a compreensão que os judeus tem sobre o Messias.
Abominação desoladora
“Desde o tempo em que for suprimido o holocausto perpétuo e quando for estabelecida a abominação do devastador, transcorrerão mil duzentos e noventa dias.” (v. 11)
Esta abominação desoladora não pode ser confundida com outras que aconteceram anteriormente. Ela está situada dentro do período profético de 1.260 anos, ou num tempo posterior, não pode ser antes. Este período de 1.260 anos começou em 538 d.C.. Daniel 8:13 nos fala da abominação assoladora, por um período de 2.300 tardes e manhãs, ou seja, 1.150 dias, que teve seu cumprimento em Antioco IV Epifânio, (168 a 165 a.C.). Daniel 11:31 relata uma abominação desoladora, mas esta se trata da mesma de Daniel 8:13. Daniel no capítulo 9 e verso 27 fala de outra abominação desoladora: “Concluirá com muitos uma sólida aliança por uma semana e no meio da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; sobre a asa das abominações virá o devastador, até que a ruína decretada caia sobre o devastado.” Esta abominação se trata da invasão de Jerusalém e dos lugares santos pelas tropas do General no ano 70. Ela está ligada ao juízo de Deus sobre os judeus com intuito de findar com o contínuo sacrifício. Nenhuma destas abominações pode ser associada com a abominação desoladora de Daniel 12. Cumpriram-se em tempo anterior aos 1.260 anos, o tempo, tempos e metade de um tempo (v.7).
Jesus também falou das abominações desoladoras. De um modo geral ele se referiu a todas as abominações e tribulações que os judeus passariam durante a Era Cristã: “Cairão ao fio de espada e serão levados cativos para todas as nações, e Jerusalém será pisada pelos pagãos, até se completarem os tempos das nações pagãs.” (Lucas 21:24) “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda”. (Mateus 24:15) Jesus pede que atentemos para Daniel. Então, temos que buscar a resposta em seu livro.
O segredo está nesta passagem: “Desde o tempo em que for suprimido o holocausto perpétuo e quando for estabelecida a abominação do devastador, transcorrerão mil duzentos e noventa dias.” (Daniel 12:11) Dois eventos estão relacionados com o inicio da contagem dos 1.290 dias: primeiro, retirar o sacrifício contínuo e, segundo, colocar a abominação desoladora. O primeiro, o sacrifício continuo, se encerra de duas formas: para os santos, com a morte expiatória do Messias; para os incrédulos, com a invasão de Jerusalém pelas tropas romanas, em 70. O segundo, com as terras de Israel caindo nas mãos dos maometanos, em 632.
A partir deste ano começa a contagem dos 1.290 e 1.335 dias. No ano 632 d.C. os judeus, a exemplo do que ocorreu no ano 70 d.C. tiveram que fugir. Sobre o lugar sagrado do Templo de Salomão, o monte Moriá, foi edificada a Mesquita de Omar (Al Aksa). A abominação desoladora estava posta no lugar santo, conforme a palavra do profeta Daniel e ratificada por Jesus. Somando os 1.290 anos ao ano de 632, chegaremos a 1922, quando ocorreu outro evento importante relacionado a Jerusalém, a queda do Império Otomano. O Império Otomano tinha a posse da cidade. Com sua queda, o protetorado de Jerusalém passa para a Inglaterra. O caminho para os judeus pisarem a cidade começa se abrir.
A palavra ainda nos fala de 1.335 dias. Note que são exatamente 45 dias após os 1.290 dias. Somando-se 45 anos sobre 1922, chegaremos ao ano de 1967. Os 1.335 dias marcam o ano de 1967. O que este ano representa? Foi neste ano, na Guerra dos Seis Dias, que os judeus recuperaram a cidade de Jerusalém. A cidade ficou livre dos pés das nações gentílicas. Mas há algumas questões que completam este entendimento. Talvez mais importante do que tudo o que foi considerado até agora.
A ressurreição dos justos
Nos versos 1 e 2 a profecia fala de ressurreição. Este é o tema central desta profecia. A cronologia estabelecida pela profecia abarca o tempo da ressurreição, tanto de justos como de injustos. Mas como pode ser se a profecia já se cumpriu em 1.967 e ainda não houve a ressurreição? O fato é que a cronologia se encerra neste ano, mas não os acontecimentos e suas conseqüências. A profecia fala que o “fim das maravilhas” se dá “depois do tempo”, não diz “até o tempo”. A questão não é “até quando”, mas “depois de quando”.
A profecia de Daniel 12 marca o momento em que Miguel, o príncipe do povo, se levanta a favor Israel (Daniel 12:1 e 10:21). No fim dos tempos, depois da grande tribulação, a história dos judeus seria conduzida por este príncipe. Ele os levará a uma bem-aventurança. Esta bem-aventurança é a ressurreição e a vida eterna. Ela está descrita: “E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno.” (v.2) “Feliz quem esperar e alcançar mil trezentos e trinta e cinco dias!” (v.12). Em outras palavras, a partir de 1.967, começou um período áureo da história de Israel. Começou a redenção de Israel. O fim desta redenção é a vida dentre os mortos.
Jesus falou sobre a grande tribulação: “Logo após estes dias de tribulação, o sol escurecerá, a lua não terá claridade, cairão do céu as estrelas e as potências dos céus serão abaladas.” (Mateus 24:29) A tribulação referida por Jesus é a mesma de Daniel. Tanto Daniel como Jesus definem esta tribulação como sendo “tão grande como nunca foi vista, desde o começo do mundo até o presente, nem jamais será.” (Mateus 24:21). Não há outra tribulação tão grande para os judeus. Resta a tribulação momentânea do Armagedom, do qual serão livres pelo Messias, mas esta não pode ser comparada com os 1290 anos de tribução. É evidente que a grande tribulação já passou.
Segundo esta profecia de Jesus, logo depois da grande tribulação, sinais aconteceriam no sol, na lua e nas estrelas. Estes sinais não são literais, mas simbólicos. Representam fatos sociais, não são cósmicos. Vejamos o que diz Mateus 13:43: “Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.” Se os justos resplandecem como o sol, o sol dos ímpios escurece. Os sinais desta profecia cumprem-se após a grande tribulação, portanto, após 1.967. Estes sinais são uma grande degradação moral na sociedade. Foi depois de 1.967 que novos “valores” como individualidade, não submissão a autoridades tradicionais (família, igreja, governos civis), a igualdade entre homens e mulheres, liberdade sexual, tanto hétero como homo etc., se intensificaram na sociedade mundial. Estes e outros “valores” passaram a definir o comportamento de homens e mulheres e resultou neste mundo caótico permeado por drogas, prostituição e de todo o tipo de criminalidade.
A profecia acima, diz: “as potências dos céus serão abaladas.” Esta parte se refere ao questionamento que a ciência faz do poder de Deus. Está claro na afirmação do cientista Stephen Hawking: “não é preciso um Deus para criar o Universo”. A ciência adquiriu a capacidade de interferir na vida e até mesmo recriá-la. Alguns feitos neste sentido são: fecundação “in vitro”, clonagem, mapeamento genético e células-tronco. Por último, a criação da célula artificial, ou “vida artificial”, e os primeiros bebês geneticamente modificados pelo cientista chinês He Jiankui. “Todavia, essas descobertas científicas colidem com a visão de certos segmentos da sociedade, sobretudo com a das instituições religiosas. O manuseio do homem em elementos naturais da vida pode ser uma forma de desafiar Deus?”
Cada vez mais o homem adquire poder para manipular a vida. Segundo a maior autoridade mundial no assunto, o biomédico inglês, especialista em longevidade, Aubrey de Grey, já nasceu o homem que vai viver 150 anos. E ele foi muito mais longe: o homem que vai viver 1.000 anos, nascerá dentro de 20 anos. Claro que do ponto de vista humano esta é uma teoria, mas segundo as profecias bíblicas os dias dos filhos de Israel serão como o dia das árvores: “Não edificarão para que outros habitem; não plantarão para que outros comam; porque os dias do meu povo serão como os dias da árvore, e os meus eleitos gozarão das obras das suas mãos.” (Isaías 65:22)
A redenção de Israel é um processo que levará os homens à vida. Como disse o apóstolo Paulo: “Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos? (Romanos 11:15). Em 1.967, Jerusalém foi reconquistada pelos judeus, simultaneamente a expectativa de vida do homem começou a aumentar exponencialmente. A redenção de Israel está às portas. Brevemente, os judeus viverão como as árvores e toda a humanidade gozará deste benefício divino.
A Bíblia fala que os judeus serão abençoados na terra. Esta benção está dividida em duas: uma material e outra espiritual. A espiritual se cumpre na parte fiel. A material se cumpre na parte rebelde. A espiritual começou a cumprir com a primeira aparição do Messias. A material se cumprirá com a segunda aparição. Pois, Deus prometeu nunca abandonar Israel. Mesmo que eles fossem rebeldes, a promessa de Deus ficaria firme. (Salmos 89:3,4 e 27-37) A parte fiel dos judeus, a igreja, irá reinar sobre a parte rebelde: “E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel.” (Mateus 19:28) Aos doze apóstolos estão prometidos doze tronos em Israel, um em cada tribo. À igreja como um todo está prometido tronos das nações. (Apocalipse 2:26, 27; 3:21; 5:9,10; 20:4-6) Quando o Messias reinar em Jerusalém juntamente com os doze apóstolos, Israel se tornará uma poderosa nação na terra, (Isaías 2:2-4). Neste tempo haverá uma regeneração no planeta. O verso de Mateus 19:28, citado acima, mais Atos 3:21 falam desta regeneração, assim como falaram os profetas (Isaías 35:5,6; Ezequiel 47:8-12).
É importante entender o “tempo da regeneração” e a própria regeneração em si. Na vinda do Messias, acontece a ressurreição dos mortos e a transformação do corpo material dos vivos num corpo revestido do celestial, isto se dará num piscar de olhos. Este evento não pode ser entendido como a regeneração, mas sim transformação. A regeneração, por outro lado, será natural, biológica, será para Israel e para as nações e durará um milênio.
A igreja é a parte espiritual da benção (a igreja é um terceiro povo, composta de judeus e gentios, I Coríntios 10:32. Ela não é nem gentílica, e nem judaica, é um povo especial, separado, adquirido, comprado I Pedro 2:9,10, Apocalipse 5:9, 14:3. Ora, o que é comprado não pertence mais ao antigo proprietário. Assim, o judeus que vieram para a igreja não pertencem a Israel, no sentido espiritual, mesmo que sejam judeus por natureza, e nem os gentios comprados para a igreja pertencem às nações gentílicas, espiritualmente falando, mesmo que como homens naturais, sejam gentios.
E o tema central desta profecia é a ressurreição. Isto significa que a ressurreição deve acontecer durante o tempo de vida de uma pessoa que nasceu logo depois dos 1.335 dias. Deve acontecer nesta geração, como disse Jesus: “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.” (Mateus 24:34) A média de uma geração são 45 anos, ou pode-se entender para o tempo de vida, 70 a 80 anos. Algumas pessoas têm especulado que a volta do Messias deve acontecer antes ou no ano em que se completar a geração. O que poderia ser em 2012, ou 2047, 2057, se somarmos 45, 70 e 80 sobre 1.967. Não é este o caso, pois a palavra “geração” não está ligada com a cronologia, mas com uma época indefinida, que marca um comportamento, ou estilo de vida, conforme um de seus significados. Outro de seus significados é o nascimento de filhos. Assim, podemos juntar os conceitos de geração com os sinais proféticos para afirmar que a ressurreição acontecerá durante a vida de uma pessoa que nasceu logo depois dos 1.335 dias, ou seja, 1.967. Todavia, como a vida do homem está se alongando, é presunção afirmar uma data. No entanto, é possível entender que a ressurreição de justos e injustos vai acontecer na “geração” gloriosa de Israel. Todavia, esta geração, ou era, gloriosa poderá se estender por mil anos, conforme afirma Apocalipse 20:4-6. Portanto, um homem que nasceu depois da retomada de Jerusalém, poderá viver mil anos, quiçá a eternidade.
O livro selado de Daniel — a Bíblia —, foi aberto e multiplicou a ciência, a abominação desoladora já pisou a cidade de Jerusalém durante 1.290 anos, os 1.335 anos de angústia para Israel já se passaram também. Enfim, Israel vive hoje um tempo oposto ao período da grande tribulação, quando eram escravos entre as nações, não tinham morada certa, não podiam plantar, pois eram constantemente perseguidos em terra estranha. Israel vive uma situação oposta ao que disse Moisés, que até uma folha agitada pelo vento os punham em fuga. Eles estão em sua terra e agora primam por sua segurança.
Após a redenção de Israel vem a reconciliação do mundo e a vida dentre os mortos. Vivemos o tempo pós-tribulação. O anjo Miguel se levantou a favor de seu povo. Israel está a caminho de ser uma grande nação na Terra. “Palavra que viu Isaías, filho de Amós, a respeito de Judá e de Jerusalém. E acontecerá nos últimos dias que se firmará o monte da casa do SENHOR no cume dos montes, e se elevará por cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as nações. E irão muitos povos, e dirão: Vinde, subamos ao monte do SENHOR, à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do SENHOR.” (Isaías 2:2)
Muito bom este seu artigo: “O FIM DOS TEMPOS E A GRANDE TRIBULAÇÃO”. Foi muito bem escrito e apoiado nas Sagradas Escrituras. Vou seguir este site.
No nosso site postamos: “AS DUAS FORMAS DE MILÊNIO: EM QUAL VOCÊ ACREDITA?” Lá fala de algo muito parecido com o que você disse aqui neste artigo.
No BUSK BÍBLIA postamos também, faz pouco, tempo este artigo: “POR QUE PASTORES DE RENOME ESTÃO DENUNCIANDO OUTRAS IGREJAS.” Está dando muita polêmica, principalmente por causa dos vídeos e de serem pastores de renome nacional e internacional que estão denunciando outras grandes igrejas no Brasil.
Se não me engano sua igreja está sendo citada lá também.
Só sei dizer que o clima está tenso nos comentários, cada um querendo justificar seu lado. Já viu né!
Obrigado por seguir e vou verificar os sites que indicou.