O que é o Verbo? (Jo. 1:1)

15 Minutos de leitura

Para alguns, certas passagens bíblicas dizem que Jesus era preexistente. Estas passagens podem ser agrupadas em três categorias representadas por três afirmações:

1) Jesus estava no céu junto de Deus;

2) Jesus foi criado antes de todas as coisas;

3) Jesus é Deus.

Para nosso propósito é suficiente mostrar que se apenas uma dessas afirmações é falsa, são falsas as demais e falsa toda a ideia da preexistência. Vamos, então, analisar cada uma delas com base nos textos bíblicos que parecem apoiar tais afirmações.

Em torno dessa afirmação podem ser catalogadas passagens como: Junto de Deus: João 6:62: onde primeiro estava?; João 8:38 – vi junto de meu Pai; João 17:5 – junto de ti mesmoSaiu de Deus: João 13:3 – havia saído de Deus; João 16:8 – Saí do Pai, e vim ao mundo; João 17:8 – que saí de ti.  Enviado por Deus: João 7:33 – aquele que me enviou; João 17:21 – para que o mundo creia que tu me enviaste; João 5:36 – que o Pai me enviouDesceu do céu:  João 3:13 – senão o que desceu do céu; João 6:33 – aquele que desce do céu. Citamos apenas algumas, pois a elucidação de umas se aplica no entendimento das outras:

Quem lê diretamente estas passagens pode pensar que Jesus estava no céu antes de nascer de Maria. Contudo, se a leitura é feita de forma compreensiva este pensamento é afastado. Estas passagens não dizem que a pessoa física de Jesus estava no céu. Elas fazem alusão à função (papel) que Jesus desempenhou como Messias, isto é, de ensinar a palavra de Deus. A palavra de salvação ESTAVA com Deus, SAIU dEle, porque foi ENVIADA e, assim, DESCEU do céu. A palavra era Deus e estava com Ele desde o princípio. Não era Jesus, o homem, quem estava.

Jesus estava no céu junto de Deus #

Para refutar a afirmação que Jesus estava no céu junto de Deus, três aspectos do evangelho de João devem ser analisados:

  1. a) O que é a palavra de Deus mencionada por João;
  2. b) O tema central do evangelho; e
  3. c) A linguagem utilizada.

Veremos que Jesus não é a Palavra de Deus, pois isto seria o mesmo que dizer que Ele é Deus. Também veremos através de uma análise estrutural que o tema central de do Evangelho de João é mostrar que a palavra de Deus chegou aos homens através de Jesus e não o de mostrar que Jesus seja uma espécie de “Deus” que desceu do céu. Esta análise estrutural é composta por uma relação vertical ENSINO/GLORIFICAÇÃO/CRENÇA. E, por fim, veremos que a o evangelho é composto por uma linguagem figurada, cujo entendimento é dificultado pela interposição de uma ideia extra-bíblica. Com isso, teremos por refutada a ideia de que Jesus estava junto de Deus no céu. Cairá, assim, por terra a concepção de um Jesus preexistente, seja qual forma for imaginada, como Deus, como anjo, como espírito, ou como a palavra.

Não houve maior engano teológico do que a afirmação: Jesus é a palavra de Deus. Jesus não é a palavra de Deus, Jesus transmitiu a palavra de Deus. Jesus não pode ser ao mesmo tempo a palavra de Deus e o meio, o canal, através do qual a palavra de Deus foi transmitida. Isto não tem lógica. E, se Jesus não é a palavra de Deus, então Ele não estava no princípio “junto de Deus”. De fato, quem estava era a palavra, não Jesus. Jesus como SER não preexistiu.

No máximo, podemos admitir que antes de todos os tempos o plano de Deus era ungir um homem — poderia ser outro, não apenas Jesus, mas Ele foi o eleito — o portador de Sua palavra (revelação). Este plano Ele chamou de salvação. Deus concretizou seu plano através do homem Jesus. Jesus nascido na plenitude dos tempos recebeu a palavra de salvação que estava em Deus antes de todos os tempos e a transmitiu aos homens. Jesus e a palavra são coisas diferentes.

O Logos (a Palavra) #

Quatro passagens são comumente usadas na tentativa de provar que Jesus é a palavra (Logos). Todas são mal aplicadas. São elas: João 1:1; João 1:14, I João 1:1 e Apocalipse 19:13.

João 1:1 – No princípio era o Verbo [palavra], e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

Os chamados Pais da Igreja usaram o sentido dado pela filosofia grega de um “ser-agente” para entender o texto de João 1:1. Este método ofuscou o sentido ao invés de esclarecê-lo. O Logos, em João, significa palavra-ação (criar) de Deus. Logos em João é “davar” no hebraico, a palavra que criou todas as coisas. O próprio Apóstolo no verso 3 diz que é a palavra criadora: Todas as coisas foram feitas por ela [palavra], e sem ela nada do que foi feito se fez. O sentido está claro: a palavra criadora estava em Deus e era Deus. João não diz que é um “SER” fora de Deus, não diz que é Jesus. Aliás, a menção a Jesus só aparece muito mais tarde no texto, verso 17, mas para mostrar que Ele trouxe (como porta-voz) “a graça e a verdade”, completando o processo iniciado por Moisés (também como porta-voz) que trouxe a lei. João está dizendo que a palavra criadora de Deus chegou aos homens como palavra de vida (de salvação). Neste texto, Jesus não é a palavra. Ele transmitiu a palavra. Ele não pode ser, ao mesmo tempo, a voz e porta-voz de Deus.

Se fez carne #

João 1:14 – E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.

O verso 14 diz que a palavra “se fez carne”. Aqui, deve-se acompanhar o contexto. João introduz o texto com referência à palavra criadora (“davar” de Deus), versos 1 a 3. A partir de então, quatro pequenos contextos são apresentados entre os versos 1 a 13 até chegar o verso 14. O sentido de “davar” não pode ser abandonado. Assim, primeiro, nos versos 4 e 5, a palavra criadora é vida e é luz dos homens. Segundo, nos versos 6 a 8 o profeta João testifica da palavra criadora. Terceiro, os versos 9 a 11 dizem que a luz estava na palavra, que estava no mundo, por ela criado, mas ninguém a conheceu, ou a recebeu. Quarto, os versos 12 e 13 dizem que aqueles que conheceram a palavra de Deus se tornaram seus filhos. O contexto até o verso 14 está relacionado à palavra (“davar”) criadora, não a Jesus. Quem “se fez carne” foi a palavra de Deus, não um deus.

Resumindo:

  • Versos 1 a 3: A palavra criadora estava com Deus;
  • Versos 4 e 5: A palavra criadora é luz (conhecimento);
  • Versos 5 a 8: João Batista testifica da palavra criadora;
  • Versos 9 a 11: A luz (conhecimento) estava na palavra criadora;
  • Versos 12 e 13: Quem conheceu a palavra criadora se tornou filho de Deus;
  • Verso 14: A palavra criadora chegou aos homens.

Vamos ao texto com a ajuda contextual:

No princípio era a palavra, e a palavra estava com Deus, e a palavra era Deus. Ela [a PALAVRA] estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas (por ela) [pela PALAVRA], e sem (ela) [a PALAVRA] nada do que foi feito se fez. (Nela) [na PALAVRA] estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz. Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.
[A PALAVRA] estava no mundo, e o mundo foi feito (por ela) [pela PALAVRA], e o mundo não (a) conheceu [a PALAVRA]. Veio para o que era seu, e os seus não (a) receberam [a PALAVRA]. Mas, a todos quantos (a) receberam [a PALAVRA], deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome {de Deus}; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E a PALAVRA se fez carne {se tornou audível}, e habitou entre nós, e vimos a (sua) glória [da PALAVRA], como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. João testificou (dela) [da PALAVRA], e clamou, dizendo: Esta [PALAVRA] era aquela [PALAVRA] (de quem) [da qual] eu dizia: O que vem após mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu. E todos nós recebemos também da (sua) plenitude [da PALAVRA], e graça sobre graça. Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou. (João 1:1-18)

Assim, a frase “se fez carne” nada mais é do que uma figura de linguagem semita para expressar materialização de algo abstrato. “Fazer carne” é tornar humano. No caso, possibilitar que os homens ouçam.

De acordo com Pe Luiz Cechinato, o povo semita era simples, intituitivo, com uma linguagem concreta, personificando e encarnando o seu pensamento. Por exemplo não existe nesta linguagem a expressão “humanidade”. Para expressar a “natureza humana” se usa a expressão “carne”.[1]

A palavra “se fez carne” porque chegou ao mundo na mensagem de Jesus. Ele humanizou a palavra de Deus. Quem encarnou não foi Jesus. Jesus só aparece no verso 17 como Aquele que trouxe o que ainda faltava da palavra de salvação. Moisés trouxe a lei, Jesus completa com a graça e a verdade, isto é, com a palavra de Deus.

O tema central de João capítulo 1 é a palavra de Deus, não Jesus. A palavra não é Jesus. Jesus falou da palavra de Deus. Jesus não é nem a palavra e nem Deus. A palavra é essencialmente divina, Jesus é essencialmente humano. Jesus não pode ser, ao mesmo tempo, a palavra de Deus e o canal transmissor.

A palavra da vida #

I João 1:1 – O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida.

No mesmo sentido, I João 1:1, este texto já se encontra parcialmente explicado. O texto da carta diz de forma direta o que é dito por analogia no evangelho. Que a palavra da vida estava no princípio com Deus e chegou literalmente ao mundo, sendo agora possível ouvi-la, senti-la e vê-la (compreender). João complementa com mais um elemento. Ele fala que esta palavra é a vida eterna. Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada; (I João 1:2). Está claro que a palavra da vida eterna estava no princípio com Deus e, agora, está com os homens. Nenhum destes textos menciona Jesus. Não se pode confundir Jesus com a palavra criadora de Deus, que criou a salvação. Esta palavra gerou o próprio Jesus. E isto seria uma contradição. Jesus não poderia gerar, ou criar, Ele mesmo.

Se chama a Palavra de Deus #

Apocalipse 19:13 – E estava vestido de veste tingida em sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus.

Alguns usam Apocalipse 19:13 para provar que Jesus é Deus por ser aqui chamado de Palavra de Deus. Mas este texto não é suficiente por si mesmo como prova de que Jesus é a palavra de Deus. As razões são: primeiro, o texto é simbólico; segundo, não aparece a palavra Jesus no texto; terceiro, chegamos à conclusão que se trata de Jesus por interpretação; quarto, o sentido é de que o “cavaleiro” é chamado de palavra de Deus, não que seja a palavra; quinto, Ele também é chamado por outros nomes, “Fiel e Verdadeiro” (v. 11), e um de seus títulos é um nome “que ninguém sabia senão ele mesmo” (v. 12). Não dá para usar esta passagem de forma direta como prova de que Jesus é a palavra, e que por conseguinte seria Deus.

Em Apocalipse 6 aparecem quatro cavalos com seus quatro cavaleiros. Os estudos mais avançados sobre o tema mostram que estes “cavaleiros” representam características de governos. Especificamente do Império Romano. Aqui em Apocalipse 19 não é diferente. De forma figurada, fala das características do governo de Deus que virá sobre a terra. Portanto, esta passagem está mais para uma representação simbólica do que para uma afirmação categórica. Um bom interprete não a usará para afirmar que Jesus é a palavra.

Vamos, agora, para outras passagens que merecem nossa atenção principalmente porque elas demonstram que Jesus não é a palavra de Deus no sentido literal, mas que foi o canal pelo qual Deus transmitiu Sua palavra.

Jesus não é a personificação da Palavra de Deus #

Todos os teólogos, quase sem exceção, transformam Jesus na palavra de Deus. Eles ignoram as passagens que demostram Jesus como alguém à parte da palavra de Deus. Jesus e a palavra de Deus são distintos. Jesus nunca se apresentou como sendo a palavra de Deus, mas como aquele Messias que falava a palavra.

Jesus não é a palavra, Ele transmitiu a palavra. Veja neste texto que a palavra de Deus é considerada como algo à parte de Jesus. O próprio Jesus faz referência à palavra de Deus como algo fora dEle. E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; (João 17:20) A palavra de Deus fomenta a crença em Jesus. Ele não é a palavra.

Atos 10:36 mostra claramente que Jesus é o canal através do qual Deus trouxe sua palavra ao mundo. Esta é a mensagem que Deus enviou aos filhos de Israel, evangelizando-lhes a paz por meio de Jesus Cristo-este é o Senhor de todos. O texto mostra que Deus enviou uma mensagem, não uma pessoa. Que esta mensagem veio por meio de (através) de uma pessoa, Jesus.

Hebreus 1:1: Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho. De fato, Jesus não é a palavra. Ainda que figuradamente alguém tente dizer que Jesus é a palavra, não faz sentido.

Ele cresça e eu diminua #

João testificou dele, e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: O que vem após mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu, (João 1:15) Este é aquele que vem após mim, que é antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar a correia da alparca. (João 1:27) Este é aquele do qual eu disse: Após mim vem um homem que é antes de mim, porque foi primeiro do que eu, (João 1:30) Estes três textos parecem dizer que Jesus existia antes de João, mas sabemos que Ele nasceu depois. Na verdade é uma questão de sentido. O próprio contexto dá a ideia de que João se inferioriza ao dizer que não era o “Cristo” e nem “digno de desatar a correia da alparca”. Então, o Cristo era “antes” e “primeiro” porque era mais importante, mais elevado.

Durante toda a Era Cristã, a mistura de conceitos entre Jesus, a palavra e Cristo, obscureceu o entendimento dos homens. Por isso, é muito importante separar estes conceitos: Logos é a palavra de Deus; Cristo é a função, o papel, a posição; e, Jesus é o homem. Assim, Jesus foi o homem que cumpriu a missão de ser o Cristo ao divulgar a palavra de Deus. Daí que, os versos 27 e 30 se referem a Jesus, a pessoa que foi reconhecida por João como Cristo. O verso 15 não se refere a Ele, mas à palavra de Deus, como já explicado acima. Portanto, de acordo com o verso 15, quem devia crescer, ou se tornar cada vez mais superior, era a palavra de Deus.

Deus unigênito #

Ninguém jamais viu a Deus. O Deus unigênito, que está no seio do Pai, esse o deu a conhecer, (João 1:18) Este não é um texto difícil de entender. A expressão “Deus unigênito” não ocorre em todas as versões, outras trazem “filho unigênito”. Portanto, foi uma questão de escolha do tradutor. E, seja qual for a expressão usada, o sentido trazido pelo contexto é a palavra de Deus. Assim, João, o evangelista, está dizendo que não é possível ver Deus, somente a palavra dEle é quem O revela. Ou seja, Deus fala de Si e nós ouvimos e vemos. A palavra gerada em Deus e comparada com a glória do “filho unigênito” [não está dizendo que é Jesus] chegou até nós “cheio de graça e de verdade” através de Jesus, (v. 14 e 17). Como já mencionado anteriormente, a palavra de Deus foi em parte revelada por Moisés (a lei) e em parte por Jesus (a graça e a verdade). Esta palavra, ou este ensino, veio de Deus, como “Deus”, ou como “filho unigênito” e revelou Deus quando Jesus pregou o evangelho.

Conclusão #

Um dos dois pilares da preexistência é a ideia de que Jesus estava no céu junto de Deus. Esta ideia nasce da má compreensão de alguns textos do Evangelho de João. O texto mais usado com tal propósito é o capítulo 1. Talvez, este seja o texto mais mal compreendido durante toda a história do cristianismo. Procuramos, então, nesta parte desmistificar o conceito de que Jesus é a Palavra de Deus. Jesus só poderia estar no céu junto de Deus antes de nascer de Maria se Ele, de fato, fosse a palavra de Deus. Como mostrado, não é. É um erro teológico muito grande dizer que Jesus é a palavra de Deus.

Este erro começou com a aplicação filosófica do conceito grego do Logos como sendo um agente pessoal de Deus ao texto de João 1:1. Este erro foi, primeiro, cometido pelo filósofo judeu-helênico Filo [não há concordância sobre a sua influência na história cristológica] no campo da filosofia e, depois, transportado ao campo teológico pelos Pais da Igreja. Não tinha nada haver uma coisa com a outra. Daí resultou que Jesus era o Logos de Deus. Ao estender este conceito de que a palavra era Jesus por todo o texto, a conclusão foi de que Ele estava no céu, junto de Deus, era Deus e encarnou para vir ao mundo. Nada mais errado.

O Logos (palavra) que João fala é a palavra criadora, a palavra de salvação, a palavra da vida que Deus enviou ao mundo através de Jesus, Seu Filho que Ele levantou entre os homens. Jesus não é a palavra de Deus. Jesus não é a encarnação e a personificação da palavra de Deus. Jesus também não é o Deus unigênito. Quem é comparada como “deus unigênito” é a palavra de Deus. E quando João Batista fala “ele cresça e eu diminua”, num contexto, fala da palavra de Deus, no outro, fala que Ele (Jesus como Messias e só nesta condição) é superior, não anterior. O Logos em João 1 não é Jesus. Jesus não é e não era Deus. Jesus não estava com Deus no princípio. Quem estava no “princípio” com Deus era a Sua palavra. Jesus não era preexistente.

[1] http://papocatolico.blogspot.com.br/2011/08/linguagem-do-povo-semita.html. Acessado em: 9 dez. 2017.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Translate »
Rolar para cima