Como a terra será destruída com fogo?

E sobre os homens caiu do céu uma grande saraivada, pedras quase do peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraivada; porque a sua praga era mui grande.  Apocalipse 16:21

Uma grande saraivada de pedras sobre os homens. O que isto significa? Não é uma chuva de pedras natural. Tem um sentido figurativo. Fala de uma guerra nuclear.  Uma chuva de bombas atômicas, bombas de nêutrons e bombas de hidrogênio levadas por mísseis intercontinentais às principais cidades do mundo.

O profeta Ezequiel afirma que nesta próxima guerra serão usados  artefatos de fogo: “…farei chover sobre ele e as suas tropas, e sobre os muitos povos que estão com ele, uma chuva inundante, grandes pedras de saraiva, fogo e enxofre.” Várias passagens da Bíblia falam que o Senhor usará o fogo no próximo juízo sobre a humanidade. O profeta Zacarias especifica os efeitos do uso dos modernos armamentos de guerra e é evidente que fala da bomba atômica: “Esta será a praga com que o Senhor ferirá todos os povos […] apodrecer-se-á a sua carne, estando eles de pé, e se lhes apodrecerão seus olhos nas suas órbitas, e a língua se lhes apodrecerá na boca”.[1]A prova de que o profeta acertou é a descrição da Revista Guerra Nuclear. Ela retrata com muita semelhança a explosão atômica em Hiroshima: Soldados com olhos derretidos pela explosão, vagavam pelo mato; cadáveres entulhados as pontes… Nas proximidades do ponto zero, os seres vivos, os edifícios, o solo, a água, tudo se transforma imediatamente em vapor.[2]

Este post é um trecho do livro O APOCALIPSE É ASSIM, um amplo estudo sobre os juízos de Deus descritos no Apocalipse. Conheça mais sobre o livro!

Estes engenhos destruidores incluem a bomba atômica, a bomba de hidrogênio e a bomba de nêutrons. Uma explosão nuclear libera metade de sua energia como ondas de choque, um terço como calor e o resto como radiação. Quase todas as baixas imediatas são provocadas pela onda de choque (deslocamento de ar), pelo calor ou por fragmentos lançados no ar. O poder destrutivo das armas nucleares atuais é muito maior do que as bombas atômicas usadas em Hiroshima e Nagasaki. São até cinco mil vezes mais destruidoras. Uma única bomba nuclear equivale a todas as bombas usadas na II Guerra Mundial, incluindo as duas atômicas, e ainda multiplicado por dez vezes.

Soma-se a este aumento de potência o aumento de estoques. As ogivas nucleares chegaram a quase 50.000 unidades. Diz-se que houve uma redução para 10.000, mesmo assim, a capacidade de destruição é muito alta. Além disso, cresceram os estoques de mísseis balísticos como o “Peacekeeper”, que é capaz de transportar várias ogivas nucleares ao mesmo tempo. As armas nucleares visam pontos estratégicos do planeta, tais como grandes concentrações humanas e grandes complexos industriais, e podem destruir indiscriminadamente tanto as forças combatentes como também a população civil. O uso destas armas será como diz a profecia “uma chuva inundante, grandes pedras de saraiva, fogo e enxofre”.

Um fenômeno social tem preparado o cenário para esta futura saraivada de pedras atômicas e nucleares: o êxodo rural, consequência da Revolução Industrial. Durante o último século, boa parte da população mundial transferiu-se do campo para as cidades. Segundo alguns estudos, em 2025 dois terços da população mundial será urbana. E, de acordo com a interpretação da parábola do trigo e do joio, os homens maus são juntados em feixes para serem queimados.[3] Eles estão nas grandes cidades e serão eliminados pela chuva nuclear causada por mísseis carregados de ogivas.

O mundo está à beira de mais uma guerra mundial. Conforme a sequência dos acontecimentos estipulada pela narrativa profética de Apocalipse 16:20 e 21, esta guerra acontece logo após o fugir das ilhas. Ou seja, depois que a globalização transforma o mundo de nações isoladas no mundo de nações interdependentes. O mundo se encontra neste momento histórico-profético. É neste tempo que a chuva de pedras (as bombas nucleares) de Apocalipse 16:21 sobrevirá à humanidade.

Não é possível dimensionar o colapso no pós-guerra, mas não será o fim, a vida voltará à sua normalidade. Depois, surgirá um novo período na história do homem. Será a época do cavalo branco de Apocalipse 19, seguido de outros cavalos brancos, que representam paz e justiça. Não serão cavalos vermelho, preto e amarelo (guerras, fomes e morte), como vimos no início deste livro. Este cavalo branco terá sobre si como cavaleiro o Rei dos reis, o Senhor dos senhores. Ele governará as nações.[4]


[1]. II Pedro 3:10, 12; Apocalipse 16:21; Ezequiel 38:22, 20; Salmos 11:6; Isaías 66:18; 24:4-6; Zacarias 14:12.

[2]. Revista Guerra Nuclear. n. 3. p. 125,126.

[3]. Mateus 13:30; 13:41.

[4]. Isaías 2:4; Salmos 46:9.

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